Estamos em uma época onde a
comunicação persuasiva se tornou fundamental, a humanidade encontra-se a um bom
ponto na criação de uma rede global. A tecnologia mediática conquista
constantemente novas fronteiras, com enormes potenciais para o bem e para o mal.
Segundo Alain Badiou
filósofo dramaturgo e novelista francês afirmou em 1995, que a comunicação é
algo de enorme "fortuna" nos dias atuais, e que muitos veem nela a
raiz do democrático e do ético. Ele questiona sobre o que se deve comunicar:
"Se perguntamos: comunicar sim, mas o quê? a resposta é fácil: opiniões
sobre toda a extensão de múltiplos que esse múltiplo especial, o animal humano,
experimenta na teimosa determinação de seus interesses." Sendo assim,
partimos daí para o nosso questionamento sobre a importância da comunicação no
mundo atual e, especialmente, sobre seu desenvolvimento acelerado rumo a uma
interação cada vez maior com o corpo social, tornando-se um dos elementos mais
importantes na construção do nosso mundo.
Em consequência, a liberdade de comunicação aumenta a
responsabilidade
individual nas mensagens e nos seus efeitos. O problema é particularmente visível no caso da comunicação persuasiva, como, por exemplo, a publicidade ou propaganda onde a fronteira entre manipulação e informação tende a ser frágil.
Também a retórica e,nomeadamente, a argumentação correm o perigo de serem utilizadas com o intuito de manipular, de ocultar a verdade ou relativizar o mal. A regra universal da ética da comunicação baseia-se no acordo dos princípios de informação e de argumentação.
O comprimento da regra permite a explicação de situações de conflito, assim como o esclarecimento das mensagens ilegíveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário